quarta-feira, 21 de agosto de 2013




A gente sempre sabe quando “é ela”. 

Mesmo que a razão nos faça desconfiar dessa certeza, 
alguma coisa nos diz em alto e bom som dentro da nossa cabeça:

- "Chegue mais perto, aproxime-se. Esqueça o medo de não dar certo. 
Não queira ter garantias de que dará tudo certo, apenas acredite no que está procurando. 
Sim, é ela quem você esperava encontrar!"

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Custa moça?

As vezes parece difícil achar a moça que gosta de deitar na grama a qualquer hora e de bater papo sem ter pressa pra ir embora. 

Moça que gosta falar de gente, mas que não seja pra falar da roupa que veste ou do carro que anda, com quem sai ou quanto ganha.

Procuro a moça que não seja engessada, que seja sem protocolos e sem amarras. Moça que pra dizer sim não precisa se programar, que topa numa terça sair pra jantar, que joga boliche e que aos finais de semana gosta de viajar.

E essa procura me enche cada vez mais de perguntas...

Custa moça, se deliciar ao som dos Beatles ou tentar se encontrar nas letras do Los Hermanos? Mas se ainda assim o ritmo não coincidir com a sua juventude, custa ao invés de ouvir "as mina pira quando a gente chega na balada, fazendo rodinha no baldinho de cachaça" e tantas outras músicas pobres, optar pelo Reggae ou pelo bom e velho Rock?

Moça, me responda numa boa ...custa ler de vez em quando Rubem Alves, Vinícius de Moraes, e se não for pedir muito, também Fernando Pessoa?

Custa moça, desarmar a alma e amar (nem que seja um pouco) a calma? É difícil ir pra algum lugar que não seja balada, ou qualquer local que não sirva apenas de vitrine onde ficará exposta, será observada e por muitos comentada?

Custa moça, pensar menos na roupa que vai usar e mais em quem vai te fazer companhia? E se a roupa for pra tentar arrumar companhia, custa se preocupar com o que realmente anda tendo importância... o coração triste ou a cabeça vazia?

E a última pergunta que faço é justamente a que não quer calar... custa moça ao invés de se esconder, você se deixar gostar?


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Terapia do Adeus

“Toda vez que olhava aquelas almofadas que estavam em cima do sofá eu me lembrava da casa dela. No meio de tantos brinquedos e objetos interessantes naquela sala de terapia, a única coisa realmente prendia minha atenção eram aquelas almofadas, muito parecidas com as da casa dela. E quando a psicóloga, segurando nas mãos uma delas disse que as utilizava para simular experiências vividas com os pacientes, eu me senti dentro daquele apartamento de novo. Me veio uma infinidade de lembranças em menos de um segundo. Por fim, só consegui reparar brevemente o restante da sala quando me levantei para ir embora. Era como se eu tivesse indo embora da casa dela pra não mais voltar. Não queria ir, mas sabia que era a hora.”